Bem devo iniciar dizendo que não sou tão grande fã de Cavaleiros e que não assisti todo o anime, mas claro conheço o básico e as primeiras sagas eu vi sim ok, o que é mais mostrado nesta nova série, bem vamos começar com as críticas que ouvi muito se falar que eram de trocarem o Shun e as animações, devo dizer que Shun ou Shaun não ficou tão diferente e sua história continuou a mesma pelo menos a que foi mostrada até o momento incluindo Ikki, na animação o nome dela ficou como Shun mesmo e não como Shaun como dito em várias mídias anteriormente, as técnicas são as mesmas e a personalidade também não mudou, a dublagem que vou falar mais depois ficou por conta de nossa querida Ursula Bezerra então se você de relance ouvir a voz de Naruto ou Goku da série clássica não será mera coincidência, uma pena nosso querido Ulisses Bezerra ter ficado de fora da formação original de dubladores.
A animação não ficou ruim não inclusive nas batalhas sejam pequenas lutas ou as grandes como a final, são bem caprichadas e limpas misturando CGI com a personalidade do anime e as vezes até parecendo de longe os bonequinhos que gostávamos que vinham com as armaduras e hoje é artigo de coleção, as expressões ficaram bem vivas e as cores e visuais combinaram bem, inclusive um detalhe que reparei muito foi o colan que os lutadores usam por debaixo da armadura que agora tem detalhes de costura e uma textura o que achei bem legal, principalmente para quem for fazer um cosplay.
As personalidades dos personagens também se mantiveram como no original, o único que achei que foi um pouco alterado foi Hyoga que não me lembro dele ser tão desconfiado de tudo assim o que puxou mais para o mangá, agora voltando a dublagem, está perfeita a maior parte dos dubladores originais está lá e não há como não ter uma grande nostalgia assistindo essa nova série, ainda deram uma certa liberdade e inovação nas dublagens com gírias e falas do tipo Yu Yu Hakusho mas sem exagero o que equilibrou bastante as coisas.
Na Netflix por enquanto temos 6 episódios que vão até a batalha contra Ikki de Fênix e aí vocês perguntam "Tem algo diferente?" tem sim muita coisa mas nada que estrague o original, ali eles tentaram equilibrar a lógica com o antigo anime mudando algumas coisas como claro a mochila ou caixa da armadura que agora vira uma plaqueta ou pingente, a história também está mais resumida pulando um certo tempo e falando de fatos mais específicos.
Agora claro o lado ruim, bem ao meu ver são poucos bem poucos mesmo claro que é realmente fã vai achar vários comparando com o antigo anime mas o que mais reparei foi algumas cenas que faltam já que resumiram algumas coisas demais, algumas mudanças aqui e ali, mas que eu senti falta das coisas originais e uma que me pegava a todo começo de episódio, porque? porque? não fizeram também uma abertura em português também? toda vez que o anime ia iniciar e assistia a abertura toda mas na parte cantada até me dava uma coisa quando a letra era em inglês, a música estava ali na ponta da língua mas não saia, poxa Netflix deixa os brasileiros também terem sua versão de abertura em português também vai, garanto que muita gente ia sentar na frente da TV como em anos atrás para cantar a abertura junto, eu com certeza seria um deles.
Bom resumindo então a nova série de Cavaleiros do Zodíaco não é ruim não, diferente mas não ruim, ao terminar os 6 episódios irá te dar vontade de duas coisas, a primeira delas é de re-assistir o anime clássico e a outra é saber como será a continuação já que os 12 cavaleiros de ouro são mostrados na abertura e também no 6º episódio o cavaleiro de prata é mostrado, a resposta é que mais 6 episódios irão sair ainda para completar uma temporada, daí em diante será com os fãs se a recepção for boa o que está sendo teremos mais se não, já sabemos o que irá acontecer, minha nota para esta nova série será 8,5, curti bastante e recomendo mesmo que você não tenha assistido ou lido as histórias de anos atrás, então corra para Netflix para ver ou rever estes heróis do Zodíaco renovados com algumas diferenças mas mantendo o espírito do original.
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